Tu és a maestrina da tua orquestra, a líder da tua vida!
O dia hoje amanheceu cinzento
Cinzento, não porque houvessem nuvens, mas porque permiti que, na minha mente, proliferassem pensamentos escuros.
É como quem diz, pensamentos parvos, ideias idiotas, especulações e cenários de filmes, enredos rocambolescos … lixo mental que tu conheces bem, certo?
Pus-me a pensar, a fazer comparações entre as minhas memórias e as especulações idiotas possíveis, entre um milhão de outras possibilidades. No fundo, estava a fazer o exercício mental de comparar coisas que não existem. A gastar energia que podia direcionar para coisas que fazem, de facto, a diferença na minha vida. Estava a levar a minha atenção para as grutas escuras e frias do “cú de judas” em vez de as levar para aquela praia de que tanto gosto. Aquela onde posso ouvir o barulho das ondas do mar, sentir o cheiro da maresia, sentir os salpicos suaves e salgados da água do mar, na face aquecida pelo sol…
Era quase um livro de lamechices…
Claro que me apercebi desta palermice e dei, a mim própria, 1 minuto do tempo do relógio, para me despedir deste enredo e prometer um dia escrever um livro de drama. Ui, vai ser tão giro! Até já tenho nome para o personagem principal. É meio brega, mas é isso que se quer de um drama, certo? Algo que carregue, nos ombros, o peso do mundo, tipo novela mexicana. Que sofra desmesuradamente, que espie todos os pecados do mundo e todas as aquelas coisas que já vimos quando fazemos zapping na TV.
Na verdade, não sou fã destes “pensamentos patéticos” não alimento “coisas” que me aprisionem, que me façam refém e que me tirem a liberdade…
Começa a ser a maestrina da orquestra
E pronto, comecei a fazer o que aconselho os meus clientes a fazerem… a sentir-me livre… a ser a maestrina da minha orquestra!
O diálogo que tive comigo própria foi mais ou menos este:
“Agora… chegou a altura de seres tu a pôr ordem nos teus pensamentos… simples assim! Os pensamentos são produtos da mente. A mente é tua. O corpo é teu. Logo tu és a dona dos teus pensamentos.”
Talvez possas pensar no assunto como se tu fosses a maestrina da orquestra. Os músicos são inspirados por ti, guiados por ti, já reparaste, certo? E todos tocam a mesma peça embora com instrumentos diferentes… Entram em tempos diferentes… mas todos têm o mesmo objetivo! E quando isto acontece a música é divina…
E quando tu te assumires como a maestrina da tua orquestra vais perceber a magia da música, da vida…
Imagina-te no palco
Imagina à tua frente os músicos. Observa como são diferentes. fica atenta a cada um deles e percebe como te olha esperando o sinal para avançar. Repara como tu és a líder. Observa como tu fazes a diferença, como cada um deles precisa de ti para brilhar, como cada um deles só começa a tocar ao teu sinal… observa como és tu que marcas o ritmo, como és tu que conhece cada um deles e determinas quem faz o solo!
Já te deste conta de como estás de costas voltadas para o público? Claro, porque são os músicos que assumem o lugar de destaque.
Ufa! Até fiquei inspirada comigo!
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